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20 AGO

Quando uma empresa precisa de comunicação interna?

Operacionalmente, pode-se afirmar a comunicação interna como a prática de comunicação destinada ao público interno de uma organização. Taticamente, ela pode ser percebida como um processo dinâmico, proativo que equilibra o fluxo de informações dentro da esfera empresarial. Outra possibilidade é a compreensão da comunicação interna como processo e dinâmica estratégica para o posicionamento organizacional. Essa multiplicidade de leituras evidencia a complexidade que tangencia o tema e chama atenção para a relevância da comunicação interna no alinhamento do discurso e do posicionamento empresarial.

Processos de comunicação interna claros e regulares tornam o circuito das informações mais assertivo e ágil. Do mesmo modo, reforçam o sentimento de pertença dos funcionários, empregados, colaboradores ou associados; unificam as mensagens difundidas; e diminuem poder e impacto da “rádio corredor”, aumentando a sensação de segurança e confiança entre os membros da corporação. Para tanto, é possível acionar diversas possibilidades comunicativas, desde os tradicionais informes e boletins, também conhecidos como newsletters ou house organs, até possibilidades como treinamentos, eventos, ações de endomarketing e mecanismos e dispositivos como intranet, plataformas virtuais e redes sociais corporativas.

Falta de conhecimento ou clareza sobre deliberações, práticas e objetivos organizacionais são sintomáticos para evidenciar que a comunicação interna precisa ser repensada. Esse tipo de situação aparentemente simples pode, inclusive, gerar ou agravar conflitos. Mário Rosa, em “A Era do Escândalo” (2003), aborda como algumas companhias ou empresários enfrentaram situações de crise e destaca o papel que funcionários e colaboradores têm em ocasiões como essas. Ilustra alguns cases verídicos mostrando como uma equipe interna engajada e confiante nos valores institucionais é determinante para enfrentar e reverter esses momentos de forma mais rápida, consistente e menos inconveniente. 

Quando as diretrizes organizacionais contemplam os processos de comunicação interna como estratégicos o foco deixa de ser a mera difusão regular de informações dos níveis mais altos para a base. Ao invés disso, o fluxo comunicativo passa a ser admitido como dialógico, circular e ininterrupto. Assim, os processos comunicativos tornam-se consistentes e rotineiros, favorecendo tanto a propagação de informações e decisões, quanto os feedbacks sobre tais práticas, decisões e encaminhamentos. E mais: torna os diferentes níveis hierárquicos mais próximos, integra dados, pessoal e posicionamentos nos níveis operacional, tático e estratégico, favorecendo a execução de projetos e o atingimento de metas.

Voltemos, então, à questão inicial: quando uma empresa precisa de comunicação interna? Sempre. Seja uma microempresa ou uma holding internacional, a comunicação interna é imprescindível para organizações que querem se destacar. A qualidade dos diálogos, do circuito informacional, do conhecimento e domínio sobre o negócio são primordiais para o direcionamento e a solidez do empreendimento. Corporações capazes de integrar, mobilizar e fidelizar funcionários, empregados, colaboradores ou associados aumentam suas chances de engajar e fidelizar consumidores. Tornam seu discurso mais credível. Isso requer investimento, planejamento e escuta. Investimento não só orçamentário, mas de tempo, de recurso e de profissionais especializados. Planejamento para estabelecer parâmetros, alinhar ações e definir estratégias. E capacidade de escuta que, aliás, é o primeiro passo para a construção de mensagens assertivas. Se você ainda não tinha pensado em sua comunicação interna, está na hora de encarar o desafio e potencializar resultados.

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